quinta-feira, 7 de maio de 2015

O meu, o seu, o nosso lixo

Irei começar esse assunto fazendo uma pergunta clássica: o que é o lixo para você? Muitas pessoas dirão que é tudo que é resto, coisas inúteis, velhas, tudo que não é mais utilizado. E como é fácil jogarmos coisas velhas fora (pessoas fazem isso umas com as outras), é só colocar na rua que um caminhão de lixo passa recolhendo e dormimos sem nos preocupar aonde esse lixo irá parar. Tudo o que queremos é ver o lixo distante das nossas vistas, e por isso, damos as costas a ele, como se nossa responsabilidade acabasse na porta de nossa casa.
Cada brasileiro produz em média diariamente 1 kg de lixo, parece pouco, mas quando multiplicado pelos quase 200 milhões de brasileiros este 1 kg se transforma em uma imensa montanha de tranqueiras, restos e tudo mais, e isso tudo por dia! Imaginem agora anualmente!

      A geração de lixo cada vez maior está entranhada nas sociedades capitalistas onde impera a seguinte ordem: Comprar! Comprar! Comprar! Comprar mesmo que você não precise daquele item, mas você o quer só porque está na moda ou porque seu coleguinha possui ou simplesmente pelo prazer que o ser humano tem de ostentar Jogamos fora coisas que não estão quebradas, mas simplesmente porque está “obsoleto”.
Conforme os brasileiros melhoram seus padrões de qualidade de vida consequentemente maior é o poder de compra, o que faz com a população gere cada vez mais lixo inorgânico, como embalagens descartáveis, PETs, latas e não há investimento ou interesse do governo em implementar programas de coleta seletiva ou reciclagem de materiais.
Como deixaremos o planeta para nossos filhos e netos é a partir da consciência de cada um que podemos contribuir para um mundo melhor, sei que isso é clichê, mas se ninguém fizer a sua parte daqui a 20, 30 anos a Terra será um local muito pior do que é hoje. Primeiro, devemos consumir apenas o necessário, sem exageros, deixando de jogar fora sobras e produzindo pouco lixo. Além disso, temos que ter responsabilidade social e ambiental sobre nosso consumo, sabendo de onde vem e como é produzido o que estamos comprando.
Prefira os produtos de procedência limpa, produzidos respeitando o meio ambiente e as condições de trabalho (diga não ao trabalho escravo). Procure também embalagens que respeitem o ambiente, de preferência as reutilizáveis, e evite as descartáveis. Você pode até pagar mais caro, mas estará fazendo o que se chama consumo consciente. Mudanças básicas na sua atitude irão refletir em seus filhos, ao evitar o desperdício, valorizar a sustentabilidade ambiental e economizar água, parece pouco, mas, além de ser sua parcela de responsabilidade social, deve ser motivo de orgulho para sua família e uma questão de respeito ao meio ambiente. 


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