quarta-feira, 22 de abril de 2015

Eutrofização

Vocês sabem o que é eutrofização???
É cada nome estranho quando se estuda biologia rsrsrs...
Primeiramente, vale lembrar que esta palavra era utilizada antigamente para relatar um processo natural de envelhecimento dos ecossistemas aquáticos onde existia um lago pobre em nutrientes, e eventualmente, tornava-se mais rico e mais produtivo de vida vegetal e animal, tornando-se no futuro um pântano.
Recentemente, o termo tem sido utilizado para se referir a eutrofização cultural, processo esse acelerado de lagos, rios, e estuários, águas marinhas, em que a eutrofização é avançada por centenas ou milhares de anos por atividades humanas, que lançam nutrientes em excesso nos corpos hídricos. Esse aporte de nutrientes leva a um aumento da população de algas (bloom de algas), estas, por sua vez, fomentam o desenvolvimento de consumidores primários. Esse aumento de biomassa leva a diminuição do oxigênio dissolvido, provocando a morte e consequente decomposição de muitos organismos, diminuindo a qualidade da água e promovendo a alteração profunda do ecossistema.
Abaixo, temos uma figura que retrata de maneira simples as consequências da eutrofização.
     Dois nutrientes importantes no processo de aceleração da eutrofização são o fósforo (P) e o nitrogênio (N). Em águas doces, P é o menos abundante entre os nutrientes necessários em grande quantidade por organismos fotossintéticos, por isso é o nutriente principal que limita o seu crescimento. Ambos nitrogênio e fósforo são de preocupação na eutrofização, mas o nitrogênio tem recebido muito mais atenção, pois muitas vezes limita a produção primária em estuários e águas costeiras e porque a aplicação global de nitrogênio de fertilizantes sintéticos é muito maior do que a do fósforo.
A partir da Revolução Industrial, os problemas relacionados à contaminação da água dos rios aumentaram demasiadamente, principalmente, devido à urbanização, ao despejo de efluentes industriais e ao uso indiscriminado de agrotóxicos e fertilizantes. Em sua maior parte, esta poluição é invisível, sua presença se acusa quando centenas ou milhares de peixes aparecem mortos nos rios, não levando em consideração a morte de algas e de organismos invertebrados. 


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